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Mostrando postagens de agosto, 2016

POEMA - "Vida Madrasta"

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Sombras que me acompanha nessa vida madrasta Vil espectro que meus sonhos assombram Terrível solidão que meu peito apavora Quão triste é tal dor, quão amargo o sofrer Saudade infindável minha mente desola. Pesar mortificante que domina meus dias Que faz do sol uma fonte incessante de amargura Faz de minha vida minha desgraça, minha desventura Que estará ao meu lado como eterna companheira Essa solidão constante que exilou minha esperança. Grande maçada viver assim só Por isso desejo outra vida encontrar Sem saudade nenhuma dessa vida madrasta Partir só levando comigo a lembrança Do amor que perdi, mas que em mim ainda vive. CLAY REGAZZONI (direitos reservados ao autor)

SONETO XLIII - COMO TE AMO? - TRADUÇÃO DE MANUEL BANDEIRA

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Sonnets from the Portuguese, Sonnet XLIII  - How Do I Love Thee? ELIZABETH BARRETT BROWNING Amo-te quanto em largo, alto e profundo Minh’alma alcança quando, transportada, Sente, alongando os olhos deste mundo, Os fins do Ser, a Graça entressonhada. Amo-te em cada dia, hora e segundo: À luz do Sol, na noite sossegada. E é tão pura a paixão de que me inundo Quanto o pudor dos que não pedem nada. Amo-te com o doer das velhas penas; Com sorrisos, com lágrimas de prece, E a fé da minha infância, ingênua e forte. Amo-te até nas coisas mais pequenas. Por toda a vida. E, assim Deus o quiser, Ainda mais te amarei depois da morte.